quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sejamos.


...Tempo que ser é o lugar de estar. Sendo de esperar que a eternidade não se ofenda, equilibro sob tensão do irreal. Pois o presente também é afeito à realidade! O escárnio do passado de Narcizo e a loucura cartomante do tirano custam o gozo de ocupar o tempo. Empurrando a face ante a navalha, espero semear promessas nos sulcos lacerados dessa falsa carne. E de tempo, ainda vazio de gozo, só me resta equilibrar...


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pueril...

.
Quanta ironia! Agora que tenho consciência da complexidade tudo parece tão simples! Quanto esforço! Difícil isso de enxergar além do que parece!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Desperdício

.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Caminho sem sentido...


Que espaço resta ao paladar? Esse quarto cujas as paredes ostentam janelas pintadas por uma criança? Paisagens pueris onde o sol é um simples círculo laranja é o que me resta às vistas? Não há vida nesses totens de mim esculpidos a pancadas de expectativas alheias ao que sou agora! Que preço paga o olfato se o tato é renegado a apenas sentir as pontas dos próprios dedos? A desautorização é o assassinato dos sentidos! E não tem porque sem sentido!


Sei lá!